20 Mar 2019 16:40
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<h1>Seis Tipos De Mulheres Com Quem Os Homens Não Querem Se Casar</h1>
<p>Quantas vezes uma piada podes ser contada até perder a graça? Outrora galinhas dos ovos de ouro da elaboração nacional, as comédias bambearam por esse ano que chega ao término. Três Conselhos De como Seduzir Um Homem Loucamente. Por Um Especialista! as obras do gênero lançadas no período, nenhuma superou a marca do milhão de ingressos comercializados. Em 2017, só 3 vídeos brasileiros venderam mais do que um milhão de ingressos. Os outros dois vídeos são o thriller "Polícia Federal" (1,3 milhão) e o infantojuvenil "Detetives do Prédio Azul" (1,dois milhão). Teriam as comédias nacionais perdido a graça em tempos de um Brasil tão sinistro?</p>
<p>É acontecimento que puxadores de público em algumas épocas terminaram à deriva. 2,5 milhões em 2012. Porém a tua continuação, com mesmo elenco e diretor, não chegou a um quarto disso ao ser lançada, em janeiro, e saiu de cartaz com 402 1 mil ingressos. Danilo Gentili, que participou de "Mato Sem Cachorro" (1,um milhão de pessoas em 2013), vendeu 464 1 mil ingressos ao protagonizar a politicamente incorreta "Como tornar-se o Pior Aluno da Universidade", que estreou em outubro. E a youtuber Kéfera, que pôde arregimentar uma multidão de 1,7 milhão de pessoas em 2016 com "É Fada!", não 8 Razões Para Casar E oito Motivos Para Continuar Solteiro com "Adoro se Discute".</p>
<p>Uma ressalva neste último caso: o primeiro vídeo estreou em Como Arrumar Um Namorado Antes Do Dia Dos Namorados salas; o segundo, em metade do circuito. Ainda por isso, fez menos do que 10% do público do anterior. Paulo Sérgio Almeida, diretor do site Vídeo B, que monitora as bilheterias no país. Sobre o caso Kéfera, ele arrisca palpites: "É Fada!" é juvenil, escrachado, conta com diretor bastante popular (Daniel Filho) e teve divulgação pesada da Globo (é uma elaboração da Globo Filmes).</p>
<p>Neste momento "Amo se Discute" é uma aposta arriscada: é comédia dramática, terreno ao qual a youtuber não está necessariamente ligada, e se passa num mundo (o da gastronomia) que é alienígena para o cinema brasileiro. O video, que pela data arrastou 3,4 milhões de pessoas, se assentava em um terreno seguro.</p>
<p>Trazia um elenco popular do público (Tony Ramos e Gloria Pires) em uma trama manjada de troca de identidades entre o casal. Tv (caso de Leandro Hassum, Ingrid Guimarães, Paulo Gustavo etc), e que, nos últimos onze anos, alavancou a venda de ingressos de toda geração nacional. A produtora crê que, diante da falta dos "heróis nacionais", o público tenha escolhido os estrangeiros -no caso, os super-heróis. É acontecimento. 4 dos 10 vídeos mais vistos no ano no Brasil são de justiceiros superpoderosos: "Mulher-Maravilha", "Homem-Aranha", "Thor: Ragnarok" e "Logan".</p>
<p>O diagnóstico da fuga da classe C é partilhado pelo produtor LG Tubaldini Jr., de comédias como "Cada Gato Vira-Lata" (2011) e "O Concurso" (2013). Para ele, o fenômeno vai além das comédias. Ele adiciona a concorrência com serviços sob procura e até a selvajaria urbana como outros empecilhos. O produtor lançou "Divórcio", quarta comédia mais visão em 2017, com público total de 480 mil pessoas.</p>
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<li>A PROFESSORA BOMBOU</li>
<li>As Branquelas</li>
<li>11 de agosto de 2015 às 15:40</li>
<li>2 Combinação Libra com Libra</li>
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<p>Apesar de que o filme com Murilo Benício e Camila Morgado não tenha ultrapassado a marca do milhão, no mínimo rompeu com outra divisa do gênero: conseguiu satisfazer a crítica. O produtor bem como levou a obra pra um terreno em ascensão, o universo sertanejo do interior paulista. Tubaldini anuncia que a trajetória do cinema nacional é produzir outros gêneros. Ele cita casos como o da Rússia e da Coreia do Sul, cujos rankings nacionais não se limitam a comédias, e de imediato abrigam ficções científicas e thrillers.</p>
<p>Presidente interina da Ancine (Agência Nacional do Cinema), Débora Ivanov alega ter ouvido queixas de que os videos americanos ocupam o primeiro semestre e deixam "as produções nacionais com potencial muito estranguladas no segundo semestre". Segundo ela, o órgão estuda modificar a cota de tela, ou seja, a obrigatoriedade de apresentação de um mínimo de videos nacionais que recai sobre as salas de cinema. Ao invés anual, ela poderá ser semestral. O ano de 2018 promete continuar com humor nas telonas. Cauã Reymond e Tatá Werneck farão policiais fracassados em "Uma Quase Dupla", e Marcos Veras e Rosanne Mulholland estarão na comédia corporativa "Tudo Acaba em Festividade". E os "heróis" voltam: Mulher Magnética Com Vanessa De Oliveira em "220 Volts", e Leandro Hassum em "Não se Aceitam Devoluções".</p>